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Começou 2021!!! E hoje é sexta minha gente!



A partir de agora, toda sexta-feira eu farei uma publicação relacionada a carreira, desenvolvimento pessoal e profissional, e Recursos Humanos. Quero dividir com vocês um pouco do que sei e que tenho aprendido. Esta série semanal de publicações está sendo produzida em parceria com o grupo The Machine . Trata-se de um Projeto Sociocultural iniciado em Abril de 2013 que tem como principal intuito a promoção de arte, cultura e apoio social para a Região do Campo Grande, periferia da Cidade de Campinas. Vale a pena conhecer! =)


E, para a primeira publicação do ano eu escolhi um tema inspirador e que tem tudo a ver com carreira: ikgai.


Se você que ainda não sabe qual caminho de carreira seguir ou se você que já tem uma carreira consolidada e pensa na possibilidade de fazer uma mudança de rota, saber o que é ikgai pode te ajudar.


O que você gosta de fazer e faz muito bem?

Isso que você faz e gosta de fazer pode melhorar a vida de outras pessoas de alguma forma?

Você pode ser pago para fazer essa atividade?


Responda à essas 4 perguntas e você estará no caminho para descobrir seu ikgai. Encontrar o ikgai não é algo simples e o caminho não é o mesmo para todos. Prova disso é a minha história que eu vou contar agora.

Se você não me conhece, eu sou a Tati e tenho 37 anos - no momento de publicação desse post..rs.


Trabalho em RH há mais de 15 anos e tive a oportunidade de atuar em empresas nacionais e multinacionais de diversos segmentos. Adoro o meu trabalho!



Eu esbarrei no meu ikgai muitas vezes ao longo dos últimos 10 anos e, confesso, o ignorei totalmente. A minha procura pelo ikgai começou em 2019 após eu ter passado por um tremendo susto. Fiquei doente em janeiro de 2019 eu passei por uma internação de 13 dias, desses, 4 na UTI.

Guardo essa foto para me lembrar o perrengue que foi!


E, no primeiro dia de retorno ao trabalho eu fui demitida.


Eu já vinha de um histórico de muito stress no trabalho e essa demissão embora não estivesse sendo esperada, foi um presente. Nada acontece por acaso.






Determinada a descansar, renovar as minhas energias e decidir o que eu queria fazer da minha vida daquele ponto em diante, eu apostei no hobby que eu mais gosto: fui viajar.


E foram nas praias lindas de Itacaré (ai que saudade da Bahêeeea) que eu fiz o plano mais ousado do ano: eu não iria buscar emprego, pelo menos por enquanto. Eu ia dar aulas de inglês.


Eu já atuava ensinando inglês desde 2017 como voluntária e vinha discutindo com algumas pessoas uma ideia maluca que eu tinha de criar um curso de inglês exclusivo para o público de RH. Olha meu ikgai se mostrando e eu nem imaginava...


Meu primeiro contato com o termo ikgai foi em um treinamento de aperfeiçoamento de performance pessoal que eu fiz em Abril/2019.


Depois de 3 dias intensos de treinamento eu tinha uma certeza: eu ia investir nessa nova carreira. Nos 6 meses seguintes eu fiz cursos, aprendi a usar plataformas para dar aula online, aluguei sala e dei aulas presenciais. Fiz parceria com um professor de outra cidade. Comprei franquia de escola online que não deu certo. Aprendi a empreender "na raça".


E, conforme eu ia evoluindo aumentava a sensação de estar no caminho certo. Eu amava sair para as minhas aulas. Chegava em casa quase 23h e feliz!


O ikgai é isso. Um sentimento de que você está no caminho certo. De levantar todos os dias de manhã com a sensação que você está no seu melhor momento.


Olha só esse trecho do Livro Ikigai - Os segredos dos japoneses para uma vida longa e feliz. Autores Héctor García e Francesc Miralles, ed. Intrínseca.


"Segundo os japoneses, todo mundo possui um ikgai, o que um filósofo francês traduziria como raison d'etre, razão de ser. Alguns encontraram seu Ikgai e têm consciência dele, outros o carregam dentro de si, mas ainda o procuram.
O ikigai está escondido em nós, e é necessária uma investigação paciente para chegar até o mais profundo de nosso ser e encontrá-lo. De acordo com os nativos de Okinawa, a ilha com maior índice de centenários do mundo, o ikigai é a razão pela qual nos levantamos pela manhã.
Ter um ikgai claro e definido, uma grande paixão, dá satisfação, felicidade e significado à vida..."

Aí você me pergunta: Como descobrir o meu ikgai?


Abaixo eu compartilho com vocês a representação que eu fiz do Diagrama de Marc Winn. E na sequencia te darei alguns insights simples de por onde começar para descobrir o seu ikgai, caso você ainda não o tenha descoberto.


O meu ikgai é ENSINAR (e coloco aí na conta resolver problemas também...rs). Todas as vezes que eu estou em uma sala de aula ensinando algo, estou exercendo o meu Ikgai. Toda vez que eu estou resolvendo um problema, eu sinto que estou no lugar certo e na hora certa.


Eu amo ensinar. Eu sou boa nisso. Eu sou paga para ensinar. E, eu ajudo pessoas quando exerço essa atividade.


Não sinta a pressão de descobrir imediatamente qual é o seu ikgai. Eu demorei mais de 10 anos para ter consciência do meu.


A primeira vez que eu entrei em sala para dar aula de inglês foi com 20 anos de idade. E não levei muito a sério. Eu tinha facilidade, era boa, mas não imaginava o tamanho do talento que eu tinha.


Com 27 anos eu entrei em sala mais uma vez, para realizar treinamentos de integração com colaboradores da empresa que eu trabalhava. Ali eu comecei a perceber que eu gostava disso.


Com 30 anos eu voltei a me envolver mais em treinamentos dentro de empresas e adorava!


Com 33 eu comecei a trabalhar como professora de inglês voluntária.


E só com 35, depois desse susto que eu te contei e me vendo desempregada é que eu fui atrás de descobrir o que eu amava fazer e que eu podia ser paga por isso.


Os caminhos para a descoberta do seu ikgai nem sempre serão fáceis. Cada um tem seu tempo e experiência de vida.


Se você gostou de conhecer a minha trajetória para encontrar o meu Ikgai e gostaria de saber mais sobre o tema eu te indico a leitura do livro abaixo:



Aproveite as energias renovadas do ano que se inicia e comece a refletir sobre o que te faz feliz.







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Foto do escritorTati Oliveira

Esse ano foi literalmente uma montanha russa, não é mesmo?


Eu, tenho muito a agradecer pelas conquistas profissionais desse ano tão atípico. E é com esse sentimento que quero terminar 2020, emanando boas energias para que eu tenha muito mais a agradecer no próximo ano que já está aí.


Que comece a chuva de agradecimentos.


Agradeço por ter conseguido conciliar os 2 trabalhos que eu amo: Ensinar Inglês e atuar em RH.


Agradeço por ter tido a oportunidade de conduzir a primeira turma de Inglês Técnico para Recrutadores em parceria com o grupo Trhoca.


Agradeço por ter conseguido, junto com os meus colegas voluntários, continuar o trabalho ensinando inglês para os alunos do CETECC.


Agradeço por ter fechado contrato corporativo nesse ano para ensinar inglês in company pela primeira vez.


Agradeço por ter sido aceita na Ponte para os Pretxs e poder dividir um pouco do que sei com os alunos do curso de Inglês para RH.


Agradeço por ter conhecido Lucimar Delaroli, que com muita maestria, conduziu o curso de formação de HR Business Partner e abriu possibilidades de muitos assuntos de estudo para mim.


Agradeço ainda à Lucimar a oportunidade da nossa live onde eu pude contar um pouco da minha história de RH e Inglês.


Agradeço a cada novo seguidor do Instaqram, trabalho esse que comecei no primeiro semestre de 2020. E, fecho o ano com mais de 500 seguidores. Pessoas que se interessam por minhas publicações de Business English e RH.


Agradeço a cada novo seguidor no LinkedIn, que é a rede base da minha atuação profissional. Fecho o ano com 17.000 seguidores. Muitas dessas pessoas me ajudaram com compartilhamentos, comentários e até me marcando em publicações de vagas desde que comecei meu processo de recolocação em RH.


Agradeço à nova parceria com o grupo The Machine que começa agora para trazer conteúdo de carreira, desenvolvimento pessoal/profissional e RH para a comunidade de Campinas.


Todos esses ganhos são merecidos e eu os aceito.


Pode vir 2021.



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Muito tem se falado que com a ruptura tecnológica que está acontecendo; é imperativo nos preparar.

Eu tenho lido dezenas de artigos a respeito das competências do futuro, profissional do futuro, o futuro das profissões, tudo relacionado a como a tecnologia está transformando a forma como nos preparamos para os anos que estão por vir. Sim, estou me tornando praticamente obcecada pelo estudo do termo Digital Transformation.


Estudos revelam que 65% dos adolescentes que estão no Ensino Médio hoje trabalharão em atividades que ainda nem foram inventadas! Como se preparar para isso?


E sobre a compensação que precisaríamos ter para o volume de desemprego que surgirá quando a automação atingir diversas camadas de trabalho?


E é para começar as discussões sobre essas transformações profundas que o Fórum Econômico Mundial divulgou as 10 habilidades do profissional do futuro.





Ao ver essa lista já fica claro que as competências do futuro são comportamentais e não técnicas, não é mesmo?


E aí, como você está se preparando para esse futuro tão próximo?


Olhem esse TED Talks que aconteceu em 2018, onde Michelle Schneider fala sobre o Profissional do Futuro.





Ficou com a pulguinha atrás da orelha? Ou você já está prontíssim@ para encarar essa nossa nova realidade?


Quer a minha ajuda para se preparar? Manda uma mensagem para contato@tatioliveira.com .


Um abraço!


Tati Oliveira

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